Musicoterapia para que serve

Musicoterapia, para que serve? Você sabia que a música tem o poder de impactar psicologicamente o ser humano?

Ela é capaz de aliviar o stress, a sensação de dor, melhorar a ação cardíaca, regular os níveis de hormônio, auxiliar na produção de morfinas, ajustar a pressão sanguínea, a adrenalina e a atividade elétrica cerebral.

Por isso que a musicoterapia traz tantos resultados positivos para as pessoas no mundo todo. Quando o som entra pelos ouvidos, o cérebro ativa algumas áreas, como as que controlam os movimentos, as memórias, a atenção e a emoção.

Além disso, a música também dá uma sensação de bem-estar, pois o corpo libera a dopamina, neurotransmissor popularmente conhecido como “hormônio do prazer”.

Quando surgiu a musicoterapia?

De acordo com o artigo no site Incadense, essa técnica de tratamento iniciou durante a segunda guerra mundial. Nessa época, as enfermarias dos pelotões de guerra levavam músicos até os soldados feridos para aliviar o estado emocional.

Os profissionais da saúde perceberam uma evolução considerável nos quadros desses soldados e começaram a estudar mais esse método de tratamento através da música. Por diversas questões que vamos mostrar aqui, é importante saber sobre a musicoterapia e para que serve.

A musicoterapia utiliza diferentes sons para trabalhar questões emocionais, psíquicas, sociais, motoras, traumas e muito mais problemas que podem ter sido causados ao longo da vida do paciente.

Pois a música tem um impacto direto e mensurável nos pacientes. Ela pode ser usada desde gestantes até idosos em estados terminais.

Os sons usados podem ser de instrumentos musicais, sons que emitimos usando nosso próprio corpo ou até mesmo sons internos.

Musicoterapia para que serve?

Mas diferente do que algumas pessoas pensam, a musicoterapia não é uma sessão musical onde o paciente senta e ouve música com o objetivo de relaxar.

Muito pelo contrário, o objetivo aqui é fazer a pessoa que está sendo tratada ou um grupo de pessoas, interagir o máximo possível.

Fazer os sons, cantar, dançar, brincar, tocar os instrumentos, improvisar, criar e também tiram um tempo para discutir problemas e preocupações. Esses sons e músicas utilizados no tratamento podem ser quaisquer tipos, ritmos e estilos.

O ponto de partida aqui é o histórico sonoro musical do paciente, que é o repertório que faz sentido para ele. Dentre músicas e ritmos que costumava ouvir, já que isso traz familiaridade e está atrelado aos seus gostos.

Em um tratamento de Alzheimer, por exemplo, essas músicas que o paciente costumava ouvir, podem trazer à memória alguns momentos e sensações já vividos.

O profissional da área faz música junto com os pacientes, visando a musicoterapia ativa. Porém, mesmo que esse tratamento envolva alguns instrumentos, não é necessário um conhecimento mais aprofundado da música por parte do paciente.

Pois são utilizados instrumentos musicais simples e de fácil manuseio que visam facilitar a expressão e comunicação ao longo do processo de tratamento.

Tratamento com musicoterapia

O tratamento com a musicoterapia, não tem um tempo determinado. Isso depende do problema de cada paciente e também da forma com que ele vai responder aos estímulos.

Existem casos que os objetivos são alcançados em um curto período de tempo. E outros onde os pacientes respondem de forma gradativa, mas todos mostram melhora ao longo do processo.

Percebe-se melhora no humor, aumenta a autoestima, melhora os estímulos do cérebro e as expressões corporais e também a coordenação motora.

Dessa forma, principalmente para idosos, esse tratamento visa melhorar mudanças psicológicas que ocorrem com a idade. Prevenindo também problemas cardiovasculares como a pressão alta e a insuficiência cardíaca, por exemplo. Esses são apenas alguns pontos sobre a musicoterapia e para que serve.

Vantagens da musicoterapia

Mas as principais vantagens desse tratamento quando feito com idosos são:

• Redução dos níveis de estresse: Já que as atividades realizadas que precisam de boa disposição, servem para aliviar as cargas emocionais e preocupações;
• Aumento da criatividade: Pois é necessária toda capacidade cognitiva quando o paciente precisa criar novas músicas e ritmos.
• Estímulo da fala: A dicção e oratória melhoram muito com o canto.
• Melhora e ritmo da marcha: Ritmos marcados exigem que os pacientes se movimentem e se equilibrem.
• Aumento da força e consciência corporal: Os ritmos dançados aumentam a força muscular e estimulam os movimentos corporais.
• Diminuição dos sintomas de depressão: o convívio social utilizado, diminui o isolamento e faz com que o paciente interaja bastante com os profissionais e os colegas de tratamento.

Como a Nostra Casa de Repouso pode ajudar?

É sabendo de todas essas vantagens (que já foram cientificamente e experimentalmente comprovadas), que a Nostra Casa de Repouso utiliza a musicoterapia como tratamento para quem precisa de ajuda. Então, é muito importante você conhecer sobre a musicoterapia e para que serve.

Além da musicoterapia, contamos com diversos outros tratamentos e atividades, como a Terapia Assistida por Animais, para que as pessoas possam melhorar todas as áreas da vida. Assim, o residente pode ter uma saúde de maior qualidade, vivendo seus dias de melhor idade da maneira mais confortável possível.